origem das coisas
A Origem das Coisas

Quando, Onde, Como, Por Quem…

 
   

O cotonete é um estilete curto revestido numa ou em ambas as extremidades por bolas de algodão absorvente. São muito utilizados em cosmética e higiene pessoal, sobretudo na limpeza dos ouvidos.

A ideia da criação duma haste flexível nasceu em 1922 através de um polaco naturalizado americano, Leo Gersternzang, quando via a esposa a limpar as orelhas da filha depois do banho usando um palito de madeira com algodão na ponta. Preocupado com o risco da madeira poder ferir as orelhas da sua filha ou do algodão poder ficar inserido no ouvido, decidiu criar um estilete flexível que não provocasse danos nos bebés tentando assim dar mais segurança ao seu manuseamento.

Leo tinha uma empresa especializada em produtos para bebés, a Leo Gerstenzang Infant Novelty Company, pelo que foi através dela que decidiu efectuar toda a pesquisa e desenvolvimento da sua ideia.

Apesar dos recursos da sua empresa, só após alguns anos é que conseguiu chegar ao modelo pretendido, que tivesse a mesma quantidade de algodão em cada ponta. Por fim decidiu ainda conceber uma embalagem especial, desenhada para ser possível ser aberta com uma só mão e tirar o cotonete, enquanto com o outro braço se segura o bebé.

Após ter aperfeiçoado o produto, Leo tentou viabilizá-lo comercialmente. Por ser um produto destinado a manter as crianças felizes e cuidadas chamou-lhe “Baby Gays”. Em 1926 mudou o nome para “Q-Tips Baby Gays”, significando o “Q” qualidade.

Publicidade ao Q-Tips Baby Gays

Posteriormente Baby Gays saiu do nome ficando simplesmente “Q-Tips” e actualmente são uma marca registada da Chesebrough-Ponds, Inc.

As hastes de plástico, mais flexíveis e seguras, só foram introduzidas a partir de 1963.

NOTA: É importante destacar que a utilização de cotonetes para a limpeza dos ouvidos não é recomendada pelos médicos, sendo mesmo considerada perigosa. A introdução de um cotonete num ouvido, além de empurrar a cera para uma região mais profunda, provocando dor e perda auditiva, aumenta o risco de ferimentos, infecções e até mesmo de perfuração de tímpano. Os médicos reforçam que a cera tem uma função protectora e não deve ser removida a menos que o excesso cause perda de audição e quando tal acontece deve-se procurar um especialista e nunca usar cotonetes.

2 Responses so far.

  1. Koleti diz:

    … e para aplicação de medicações (tipo ESPINHAS!).

  2. Rodrigo Rosa diz:

    Oi:

    Bacana o site!
    O achei por ‘cotonete’…
    De fato uma coisa bastante polêmica.
    Já ouvi falar que tal não deve ser usado; e que a CERA é uma coisa boa – ou NORMAL.
    Lembro que quando menos costumava enfiar num dos ouvidos e ter VONTADE DE TOSSIR. Disse a um dos meus pais e disse que “haveria uma comunicação entre as partes”.
    Agora uma dica/pode nem ser bom para a parte auditiva _ só que na PARTE ARTESANAL funciona mesmo. Como faço trabalhos nessa área, e para retocar partes pintadas: uso cotonetes para passar a tinta. Principalmente em PEQUENAS PARTES. Vale muito mais à pena. Muitas vezes PINCÉIS se estragam e não vale à pena sujar tais para isso.

    Tchau,
    Rodrigo O Rosa