origem das coisas
A Origem das Coisas

Quando, Onde, Como, Por Quem…

 
   

Com as suas múltiplas utilidades, os práticos lenços descartáveis Kleenex são hoje em dia quase imprescindíveis para os actos de higiene mais variados, sendo difícil encontrar alguém que nunca os tenha usado.

Em 1914 deu-se uma enorme falta de algodão no mercado, pelo que a empresa Kimberly-Clark, que já produzia papel desde 1872, conseguiu criar uma alternativa ao mesmo à base de celulose e de polpa de madeira incluindo só uma pequena porção de algodão. A este produto decidiram chamar-lhe “Cellucotton”.

Como estávamos em plena Primeira Guerra Mundial, ele instalou-se perfeitamente como substituto do algodão nos filtros das máscaras de gás das ambulâncias da Europa e dos Estados Unidos. Com o final da guerra acabou a escassez de algodão no mercado e a Kimberly-Clark teve de arranjar uma forma de dar utilidade ao seu mais recente produto.

Foi esta necessidade que fez com que em 1924 surgissem pela primeira vez os lenços descartáveis faciais Kleenex, em caixas de 100 folhas. Eram destinados essencialmente ao público feminino para a remoção de cremes e das maquilhagens faciais.

Mas passado um ano do seu lançamento no mercado e apesar de aparecer publicitado nas principais revistas de moda femininas, as vendas continuavam bastante fracas, muito devido ao seu preço elevado, para a época, que o tornava num produto extravagante.

A sua entrada no mercado canadiano em 1926, como alternativa mais higiénica aos de pano, teve a promoção de algumas estrelas cinematográficas americanas o que contribuiu para aumentar a visibilidade do produto, tornando-o mais popular.

Em 1928 apareceram as embalagens “pop-up” que faziam sair a ponta do lenço seguinte quando o anterior era tirado. Mas apesar da novidade as vendas não disparavam. A resposta veio com uma análise de mercado feita no início dos anos 30. Esse estudo veio demonstrar que as pessoas usavam muito mais os Kleenex como lenços de nariz do que para as limpezas faciais. Basicamente, tanto a  publicidade ao produto como o público-alvo estavam errados.

Perante esta constatação, a empresa alterou completamente a sua estratégia de marketing passando a ter como público-alvo não só as mulheres, mas também os homens e as crianças. Para esse efeito alterou o seu slogan para Don’t carry a cold in your pocket” (em português, “não ande com uma constipação no seu bolso”). Finalmente tinham acertado na estratégia. Em menos de um ano as vendas duplicaram.

Publicidade do ano de 1964

Chegada a década de 40 deu-se houve uma enorme expansão da empresa com a introdução de aromas nos lenços e a criação de diferentes tipos de embalagens, capazes de se enquadrar em vários tipos de locais ou ambientes. Como exemplo temos as embalagens em cubo para os escritórios e as embalagens “soft-pack” para andar nas carteiras e bolsos. Nesta década diversificaram-se as cores dos lenços e surgiram os primeiros lenços com loções anti bacterianas.

Actualmente a Klennex expandiu a sua gama de ofertas até às toalhas de mão descartáveis, às fraldas, ao papel higiénico e aos lenços humedecidos infantis. Por todo o mundo é reconhecida a qualidade dos seus produtos, que oferecem uma suavidade especial derivada da utilização de extracto de seda na sua fórmula de concepção.

Esta alta qualidade associada à diversidade de embalagens práticas e modernas, ideais para se ter sempre à mão, faz com que exista um produto Kleenex em todos os momentos e em qualquer lugar.

Curiosidades:

– A Kleenex está representada em mais de 155 países e vende, só nos Estados Unidos, a extraordinária quantidade de mais de 10 biliões de unidades por ano.

– O nome Kleenex deriva do objectivo inicial do produto criado, que era a limpeza de maquilhagem. A empresa decidiu usar a expressão KLEEN (foneticamente igual à palavra inglesa “Clean” que significa “limpar”) e adicionou-lhe as letras EX, para dar continuidade a uma das suas linhas de produtos onde já existia o KOTEX.