origem das coisas
A Origem das Coisas

Quando, Onde, Como, Por Quem…

 
   

A génese do funcionamento dos submarinos teve origem no sino de mergulho e no Princípio de Arquimedes, que determinou que um corpo mergulhado num liquido sofre uma força de impulsão igual ao peso do volume de líquido deslocado.

O sino de mergulho já era conhecido há mais de 2000 anos, tendo Aristóteles feito uma narrativa de como Alexandre O Grande havia observado a vida marinha descendo para debaixo de água no seu sino de mergulho.

Terá sido também com base nestes conhecimentos adquiridos, que Leonardo Da Vinci desenhou, no século XV, um projecto de uma nave submarina.

Desconhece-se se o projecto de Leonardo Da Vinci funcionou mas sabe-se que um dos aspectos técnicos mais importantes do submarino só apareceu cerca do ano de 1580, através de um estudo feito por William Bourne, que examinou os aspectos essenciais da utilização de lastro para a submersão.

Partindo do Princípio de Arquimedes, ele concluiu que seria possível manter uma embarcação submersa, sendo apenas necessário que o seu peso fosse aumentado com a admissão de água.

Seguiram-se inúmeros projectos desenvolvidos de 1578 a 1801 de onde resultou o primeiro submarino navegável, criado pelo holandês Cornelis Drebbel em 1620.

Dos restantes, apenas merecem destaque o submarino USS Turtle, utilizado na Guerra da Independência Americana, e o submarino Nautilus, de Robert Fulton.

Poucos progressos existiram até ao século 19. Mas com a introdução do motor de combustão interna, em 1890, em conjunto com baterias eléctricas suficientemente poderosas, o submarino começou a revelar-se algo mais que uma mera possibilidade.

Infelizmente, as primeiras utilizações em maior escala dos submarinos começou na Primeira Guerra Mundial e estabeleceu-se definitivamente durante a Segunda Guerra Mundial.

A energia nuclear veio alterar significativamente o “modus operandi” dos submarinos. Deixou de ser necessário depender da atmosfera para a sua operação em períodos longos. Os submarinos passaram a poder ser utilizados durante anos a fio sem reabastecimentos pois produzem o seu próprio oxigénio, a sua própria água e nunca ficam sem energia para se deslocarem.