O algodão doce é algo que quase todos já comeram mas que provavelmente nunca se questionaram qual a razão da sua existência. Se pararmos um pouco para pensar, nem sequer é um alimento que faça grande sentido. Mas isso é só até percebermos como apareceu e como é feito.
Sabe-se que o algodão doce foi criado nos Estados Unidos por volta do final do século 19 e início do século 20.
Há três candidatos a serem os criadores do algodão doce. Os dois primeiros eram dois fabricantes do doce de Nashville, no Tennessee, chamados John Wharton e William Morrison. Aparentemente terão inventado uma máquina composta por uma bacia giratória, com furos minúsculos, que patentearam em 1899. Essa máquina transformava o açúcar num novelo com o aspecto e textura de algodão.
Estes dois amigos baptizaram essa guloseima como “The Fairy Floss” (O Fio das Fadas) e apresentaram-a ao mundo em 1904 quando participaram na St. Louis Worlds Fair e na qual venderam cerca de 68.655 caixas por 0,25 dólares cada.
O terceiro candidato chamava-se Thomas Patton e recebeu uma patente para a utilização de um sistema que consistia numa placa que girava em cima de um fogão a gás e que fazia com o açúcar fosse transformado em linhas de algodão através de uma forquilha. A sua invenção foi apresentada em 1900 no Ringling Bros Circus.
Tanto quanto se sabe, fosse quem fosse o verdadeiro criador do algodão doce, a verdade é que a sua introdução nas feiras e circos foi um enorme sucesso.
Mas afinal o que é o algodão doce e como é feito?
O algodão doce nada mais é que um emaranhado de fios de açúcar cristalizado.
A máquina de fazer o algodão doce é constituída por um recipiente na forma de uma bacia e com um cilindro giratório no centro, dentro do qual é colocado o açúcar. As paredes do cilindro estão cobertas de pequeníssimos furos e são aquecidas por uma resistência eléctrica até cerca de 190ºC.
Quando se liga a máquina, o cilindro começa a girar e o açúcar é empurrado contra as suas paredes aquecidas, derretendo. Ao ganhar consistência viscosa, a força centrífuga faz com que o açúcar derretido comece a sair pelos furos para a bacia e em contacto com o ar frio volta à sua consistência normal, cristalizando-se em forma de fios. É nesta fase final que a pessoa que está a preparar o algodão doce o começa a recolher com uma vareta, andando com ela à volta dentro da bacia.
Como curiosidade final, destaca-se que o algodão doce é pobre em calorias pois tem pouco mais que uma colher de sopa de açúcar, ou seja, bem menos que um refrigerante.
Nunca Gostei de Algodao Doce Mesmo.
Muito bom gostei muito.
Muito bom