O horário de Verão, também conhecido como Daylight Saving Time (DST), refere-se à prática de avançar os relógios para maximizar a utilização da luz solar e economizar a energia utilizada em electricidade. Esta prática é popular em alguns países, incluindo os Estados Unidos e Grã-Bretanha.
Os defensores do horário de Verão acreditam poder usar a luz do dia adicional para diversas actividades de lazer. Além disso, as lojas também beneficiam desta prática pois o seu consumo eléctrico é diminuído.
Vamos saber mais sobre esta prática convencional, com um olhar mais atento à história do horário de Verão.
A primeira menção à ideia de um horário de Verão, surgiu por Benjamim Franklin em 1784 mas a sua ideia não recebeu qualquer receptividade, quer dos governos, quer da sociedade científica.
Aquela que pode ser considerada como a primeira proposta oficial da sua criação só apareceu mais de um século depois, em 1895.
O autor dessa proposta foi George Vernon Hudson, um entomologista da Nova Zelândia que, enquanto fazia as suas pesquisas, se apercebeu do valor da luz do dia no seu trabalho, que era examinar o comportamento dos insectos. Dois anos depois, em 1898, Hudson voltou à carga publicando mais uma pesquisa que iria apoiar as suas reivindicações sobre o horário de Verão.
No início do século seguinte, no verão de 1905, o inglês William Willet percebeu a importância do horário de Verão para a vida das pessoas em Londres. Concluiu isso durante um passeio matinal e em 1907 publicou um estudo sobre os benefícios do horário de Verão.
O primeiro país a utilizar o horário de Verão foi a Alemanha, em 1916, mas apenas tomou essa decisão para poupar carvão, que era essencial para a sua intervenção na 1ª Guerra Mundial.
Um dos benefícios do horário de Verão é a redução do uso de electricidade mas apenas tem sentido ser aplicado em países que estejam distantes da linha do equador, uma vez que os países próximos, no verão, têm noites bastante curtas e dias muito longos.
Relativamente à saúde humana as opiniões dividem-se. Uns argumentam que a alteração da hora tem efeitos negativos na saúde, tais como a depressão, a desordem afectiva sazonal, ritmo cardíaco acelerado e tendências suicidas.
Os que são a favor da alteração destacam que o facto dos dias serem mais longos dão oportunidade às pessoas para saírem mais depois do dia de trabalho, o que promove o exercício físico e melhora o estado psicológico. Alegam também que os acidentes de trânsito e o crime urbano diminui.
Em conclusão, como o horário de Verão é usado por comunidades diversas os seus efeitos podem também variar conforme a sua cultura, níveis de luz solar, geografia e até clima. Não é portanto possível chegar-se a um consenso generalizado sobre os seus benefícios e/ou efeitos negativos.