Na tentativa de descobrir quem inventou as pipocas, encontram-se uma variedade de respostas. Estas teorias podem recuar mil anos e variar sobre como a pipoca começou.
Os registos históricos sobre as pipocas leva-nos a cerca de 1000 anos atrás no tempo, até à época dos índios nativos americanos.
Supõe-se que esses primeiros índios terão descoberto as pipocas por mero acaso, quando atiraram alguns grãos de milho ao fogo que de repente começaram a estalar e a saltar furiosamente. Desde essa descoberta que passaram a usar as pipocas como alimento e como acessório de moda. Aliás, diz-se que os primeiros europeus que chegaram ao continente americano descreveram as pipocas, alimento desconhecido na Europa, como sendo um salgado à base de milho usado pelos índios, tanto como alimento como para enfeitar o cabelo.
Inicialmente os índios preparavam as pipocas usando a espiga de milho inteira. Como este não deveria ser o melhor método, passaram então a usar apenas os grãos de milho, depositando-os em cima das brasas das fogueiras. Mas de certeza que, também assim, tinham de andar a apanhar pipocas por todo o lado, pelo que uns anos mais tarde passaram a pôr o milho dentro de um recipiente de barro com areia quente. O objectivo era sempre o mesmo: fazer o grão de milho explodir numa bela pipoca.
Antigamente na América os colonos tinham o hábito de comerem pipocas ao pequeno almoço, supondo-se que seria comidas da mesma maneira que um cereal, ou seja, misturadas com o leite. E nem o período da grande depressão retirou o interesse nas pipocas, as quais permaneceram como uma forma popular de lanche quando faltavam outros tipos de doces.
Hoje em dia o uso das pipocas deixou de ser o de um alimento quase diário para se tornar num petisco e guloseima que se deve comer com moderação, devido ao sal e ao açúcar que normalmente lhes dá sabor.
Pode-se facilmente comprar baldes de pipocas nos cinemas para se ir comendo enquanto se vê o filme. Para além das pipocas mais tradicionais, com sal ou açúcar, existe agora toda uma variedade de sabores disponíveis no mercado, para satisfazer as mais diversas preferências individuais.
Desde o crepitar do fogo dos antigos índios americanos que as inventaram até aos nossos dias, as pipocas são de certeza um daqueles petiscos que as pessoas continuam a desfrutar com enorme prazer.
E já agora como curiosidade: sabem como e porque é que explode a pipoca?
As pipocas são feitas com uma variação do milho normal mas que possui uma estrutura muito semelhante à do original. Continua, portanto, a ser apenas amido, água e uma casca bem dura.
Apesar de podermos pensar que a transformação do milho em pipocas é algo cheio de complexidade, a verdade é que o segredo é bastante simples. Tudo tem origem na água que existe dentro do grão de milho. Esta água encontra-se junto ao amido, pelo que, quando o calor chega a determinada temperatura o amido funde-se com a água e cria uma cadeia de bolhas gelatinosas que se vão expandindo, devido à pressão causada pelo calor, até que os grãos explodem.
Por isso, a parte branca nada mais é que a água que se misturou com o amido e se expandiu até se transformar na bela pipoca.