origem das coisas
A Origem das Coisas

Quando, Onde, Como, Por Quem…

 
   

O nosso primeiro contacto com o giz foi certamente na sala de aula onde vimos muitas vezes os professores usá-lo para escrever no quadro. A forma mais familiar do giz para as pessoas é uma vareta delgada com cerca de 1 cm de espessura e 8 cm de comprimento.

O giz é facilmente encontrado na natureza e tem sido usado como uma ferramenta de desenho e de escrita há muito tempo. Arqueólogos descobriram em cavernas desenhos feitos com giz datados da pré-história.

Coma evolução da sociedade humana, artistas de vários países usaram giz, ainda em forma “bruta”, para fazerem desenhos e esboços que protegiam da erosão com uma substância parecida com laca.

A dificuldade de utilizar o giz na sua forma natural levou a que, para a conveniência destes artistas, tenha nascido uma grande invenção: os paus de giz. Pode-se constatar que, não podendo os artistas serem tidos como os inventores do giz, foi devido às suas necessidades que se criou uma inovação que duraria por séculos.

O método de se criar os paus de giz começa pela trituração muito fina do giz natural. A esse pó é adicionada água juntamente com argila (que funciona como aglutinante) e com pigmentos de cores diferentes, dependendo da cor de giz pretendida.  A mistura final obtida fica parecida com betume, sendo depois laminada, moldada em cilindros e deixada a secar.

A utilização dos paus de giz nas salas de aula apenas se inicia já no século XIX. Os professores precisavam de uma forma de comunicar e transmitir informações escritas nas aulas a qualquer momento. Assim, o giz tornou-se muito útil e essencial especialmente enquanto os próprios alunos também utilizavam pequenos quadros de lousa.

Quadro de giz em forma de computador

Embora não possamos realmente dizer quem inventou o giz, a sua utilização foi  claramente uma inovação a partir do que temos naturalmente no nosso meio ambiente.

Actualmente o giz caiu em desuso nas salas de aula, não só devido aos efeitos negativos na saúde do seu pó e do aparecimento dos quadros brancos, onde são utilizadas canetas próprias, bem como com o advento das novas tecnologias informáticas.